O Moto G22 é o sucessor do G20, aparelho de entrada que fez bastante sucesso no Brasil. Mas será que G22 também oferece um bom custo-benefício? Quais foram as melhorias?
Pontos Positivos
A Motorola repaginou a aparência do modelo mais básico da linha G, e o novo dispositivo possui um design que parece mais premium. A construção
ainda continua sendo feita de plástico, mas agora, o material é fosco e lembra uma cobertura em vidro.
Outra mudança foi na parte frontal, que agora possui um furinho que abriga a câmera, ao invés do notch em formato de gota. Na traseira, vemos somente o módulo de câmeras, enquanto nas laterais, existem os botões de volume, a gavetinha de chips e o botão de energia, que
funciona como o leitor de digitais.
O aparelho está mais leve, mais fino e também conta com um aspecto chapado nas bordas, e isso faz com que a pegada seja excelente, contribuindo para uma boa experiência no manuseio. A tela de 6.5 polegadas IPS LCD do modelo possui resolução de 720 x 1600 pixels e taxa de atualização de 90 Hz.
O display é bastante similar ao de outros dispositivos nessa mesma faixa de preço, mas a Motorola incluiu por aqui um FPS mais alto, deixando as animações e as exibições de vídeos mais fluidas.
A tela no geral é boa e deve atender bem a maioria das pessoas, porém, o brilho do modelo não é muito forte e em locais com muita luz, isso pode acabar incomodando um pouco.
Já o alto-falante do modelo é mono, mas ainda assim, consegue oferecer uma qualidade sonora aceitável para o cotidiano. Uma mudança que foi bastante questionada foi a troca do processador.
O G22 está equipado com o Helio G37 da MediaTek, que funciona com
4GB de RAM. O chipset está longe de ser ruim, mas a performance é inferior ao do seu antecessor.
Porém, com o G22, é possível realizar as atividades do dia a dia, logo, redes sociais, mensageiros, apps de banco e ferramentas de trabalho são executados sem muitos problemas.
Dá pra notar engasgos ao rolar o feed ou mudar de aplicativo, mas depois de alguns segundos, tudo começa a rodar de forma mais fluida.
Em jogos, títulos leves como Stumble Guys e 8 Ball Pool rodam liso, enquanto games mais pesados como Asphalt e Genshin Impact precisam ser executados com gráficos reduzidos e mesmo assim, em alguns momentos dá para notar algumas pequenas travadas.
Por fim, o Free Fire é executado com folga com gráficos no médio. O G22 já vem com o Android 12, o que é uma boa notícia. O sistema é praticamente puro e por isso, é fácil de usar, possui um visual amigável e ainda conta com recursos úteis, como o modo de tela dividida, o filtro de proteção ocular, gravação de tela nativa e a navegação por gestos.
O aparelho também suporta os gestos para ativar a lanterna e a câmera. A versão padrão do G22 já traz 128GB de armazenamento, dando mais espaço para manter fotos, vídeos e aplicativos.
Na traseira, vemos três câmeras, de 50, 8, 2 e 2 megapixels. O sensor principal registra boas fotos, com cores vivas, contraste equilibrado e um nível de detalhes adequado. O sensor de profundidade de 2 megapixels dá ainda a possibilidade de capturar boas imagens em modo retrato e
pessoas e objetos saem com um ótimo recorte, algo que chama atenção nessa faixa de preço.
A câmera ultrawide de 8 megapixels também entrega resultados decentes e com poucas distorções. A câmera macro faz fotos com qualidade dentro do esperado. Porém, todos os sensores possuem dificuldade na captura de imagens em locais com pouca luz.
Por fim, a câmera frontal de 16 megapixels é ótimo para a categoria, registrando selfies nítidas e detalhadas. O aparelho filma ainda em Full HD a 30 FPS. A bateria de 5.000 mAh fornece uma ótima autonomia. Em uso moderado, dá pra chegar a um dia e meio de carga, enquanto em uso intenso, o tempo de tela é de 8 horas e 30 minutos.
A Motorola envia um carregador de 20W na caixa que enche o tanque do modelo em 1 hora e 50 minutos. No mais, o G22 conta com Wi-Fi AC, com
suporte a redes de 2.4 e 5 Ghz, Bluetooth 5.0, USB tipo C, GPS completo, rádio FM e na caixa encontramos uma capinha e um fone de ouvido.
Pontos Negativos
Como dito anteriormente, o brilho da tela é limitado e em locais abertos, a visualização fica bastante prejudicada. O Android 12 trouxe a opção de mudar a cor dos ícones do sistema de acordo com a paleta de cores selecionada, mas curiosamente essa função não está disponível, e isso pode fazer falta para alguns.
O processador escolhido acaba sendo um gargalo. Apesar de não ser um chipset ruim, o desempenho é inferior ao do Unisoc que equipa G20. Por fim, a Motorola não atualiza os seus aparelhos de entrada e por isso, o G22 não receberá updates de sistema.
Mas pra concluir, será que o Moto G22 vale a pena? O aparelho da Motorola vai atender muito bem o usuário que precisa do básico e ao optar pelo dispositivo, você levará para casa um modelo que tem um belo design, uma bateria com ótima duração, câmeras muito competentes e poder de fogo
para as atividades do dia a dia.
Porém, o preço de lançamento está muito elevado, logo, é mais interessante esperar que o valor diminuir e ficar próximo dos R$ 1.200. Para
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